FCN participa na troca de experiência sobre boas práticas no processo de restauração de ecossistemas de mangal na ilha de Pemba no arquipélago de Zanzibar.

A Faculdade de Ciências Naturais da Universidade Lúrio em parceria com o Instituto OIKOS Moçambique, estão a implementar o projecto denominado: Preparação para mudanças climáticas e igualdade em Cabo delgado(PRONTIDÃO), concretamente nos distritos de Metuge e Mecufí. Este projecto é financiado pela União Europeia em cerca de 1 000 000 de euros e tem como objectivo de capacitar instituições do governo e melhorar o engajamento de jovens na planificação e implementação de estratégias participativas de adaptação às Mudanças Climáticas, como forma de reduzir a vulnerabilidade das comunidades aos desastres naturais.

No projecto, a UniLúrio para além de apoiar na realização de estudos de base sobre o estado actual dos ecossistemas de mangal, esta a auxiliar tecnicamente no processo de restauração dos mangais e implementação de actividades alternativas de renda para as comunidades que são directamente dependentes dos recursos destes ecossistemas em ambos os distritos. É neste âmbito que do dia 23 a 30 de Novembro de 2021 a FCN representada pelo Eng. Salvador Nanvonamuquitxo (focal point do projecto na FCN) participou no workshop sobre boas práticas no processo de restauração de ecossistemas de mangal, com objectivo de partilhar experiências com a comunidade Internacional de florestas (CFI) na ilha de Pemba, arquipélago de Zanzibar.

O workshop que durou cerca de 8 dias contemplava no programa visitas às instituições privadas e do governo que lidam com a conservação do mangal, visitas às comunidades com histórias de sucesso na temática de restauração de mangal, visitas às comunidades com histórias de sucesso na implementação de actividades alternativas de renda e finalmente discussão de boas práticas que poderiam ser replicadas em Moçambique em particular em Cabo Delgado.

Lembrando que a restauração de mangal de Metuge e Mecufí no âmbito deste projecto iniciará em Fevereiro do ano 2022 e o seu monitoramento continuará até ao ano de 2023.